Obesidade está mesmo nos genes ou no tamanho de seu prato?

Você já deve ter ouvido ou lido que a obesidade está nos genes, que a propensão se tornar um obeso é hereditária. Porém, a proporção de pessoas que de fato correm esse risco em função da genética não passa dos 5%. Dados recentes apontam que no Brasil são 40 milhões de obesos. Desses, 15% são crianças. E estar acima do peso na infância representa 80% de chances de se tornar um adulto obeso.

Ou seja, um adulto obeso necessariamente não foi uma criança obesa. Porém, uma criança obesa tem muito mais chances de se manter assim até a fase adulta.

Mas se a carga genética é responsável por uma porcentagem diminuta, de onde viriam os 95% restantes? Se você está aí pensando em responder que é no tamanho do prato e nos (maus) hábitos alimentares, aliados ao estilo de vida sedentário, acertou. Nos últimos 30 anos o impacto das mudanças no estilo de vida refletiram de forma direta na alimentação, com a disseminação do conceito de “fast food”, por exemplo. O “junk” (que não é saudável) foi tomando lugar dos tradicionais componentes do prato brasileiro (arroz, feijão, salada e carne, por exemplo).

Então em vez de você temer a árvore genealógica ou colocar a culpa nos quilinhos a mais em algum ancestral direto ou remoto, que tal revisar o quê e como você anda se alimentando? Você tem feito refeições na medida para satisfazê-la ou seu prato está maior que seu estômago e cheio de calorias vazias?

De nada adianta você fazer parte dos 95% que não possuem a predisposição ao gene da obesidade, se seu prato for maior do que a sua necessidade. Além disso, suas garfadas são equilibradas entre proteínas, carboidratos e saladas? E seus lanches entre uma refeição principal e outra, são à base de guloseimas ou você opta por frutas, barras de cereais?

 Ponha a mão na consciência e uma lupa sobre seu prato.

Fonte: Blog Bem Ser

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Gostaram do texto? Espero que sim... eu pelo menos achei bem interessante esses dados. 

Bjsss e até +! ;)